A Organização Mundial de Saúde (OMS) defini saúde como sendo um estado de bem-estar físico, social e mental, e não apenas ausência de doenças ou enfermidades. Em virtude desta definição a capacidade funcional diz respeito à habilidade que um indivíduo tem de realizar de forma autônoma aquelas atividades consideradas fundamentais a sua sobrevivência, bem como a manutenção das suas relações sociais.
Durante o processo de envelhecimento fisiológico, modificações como perda de massa e redução da resistência e da função muscular, rigidez articular e redução da amplitude de movimento, alterações na marcha e no equilíbrio podem comprometer significativamente a mobilidade física da pessoa idosa, predispondo a quedas, dores e incapacidade funcional.
Processo de envelhecimento
Seja você mesmo; todos os outros já existem.
— Oscar Wilde.
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As quedas geram grande
comprometimento na qualidade de vida do idoso. Isto porque as consequências da
queda para o idoso são muito mais graves quando comparadas as ocorridas em
indivíduos jovens devido ao impacto que causam ao idoso e a sua família e ao risco
que implicam na vida dos mesmos. As lesões mais comuns são:
As consequências de uma lesão em idosos vão além de fatores físicos, pode- se agregar condições emocionais e psicológicas. Isso porque a falta de mobilidade e a dependência, características de um período pós-queda, podem acarretar em acúmulo de secreções nos pulmões, pneumonia, distúrbios gastrointestinais, infecção do trato urinário, diminuição do fluxo sanguíneo, osteoporose, AVC e até demência.
Nestes
casos, é comum que o idoso possua mudanças no caminhar, no equilíbrio e reduza
suas atividades do cotidiano, acarretando na falta de condicionamento físico.
Consequentemente, na maior propensão à queda; assim se inicia um ciclo vicioso.
O idoso acaba se isolando, o que pode desenvolver a depressão.
As quedas podem ser causadas por inúmeros fatores intrínsecos (do indivíduo) e extrínsecos (do ambiente), os intrínsecos são idade avançada (80 anos ou mais) tontura, fraqueza muscular, dificuldade em deambulação (desordens na marcha e equilíbrio), problemas visuais e uso de sedativos drogas psicoativas principalmente em idosos com patologias neurodegenerativas e os fatores ambientas incluem, pisos com superfícies lisas, tapetes soltos, iluminação deficitária, e obstáculos (degraus, buracos) a associação de dois ou mais fatores aumentam a chance de quedas.
A fisioterapia tem um papel importante na reabilitação do idoso atuando desde a prevenção e promoção da saúde até a fisioterapia corretiva com a finalidade de manter a funcionalidade e a integridade social da pessoa idosa, adiar a instalação de incapacidades funcionais e motoras decorrentes da senescência e senilidade, e problemas associados além de melhorar a qualidade vida e reabilitar o idoso de acordo com seu potencial e singularidade.
No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, entre 1979 e 1995, 54.730 pessoas morreram por causa de quedas, sendo 52% pessoas idosas, com 39,8% com idade entre 80 a 89 anos.
No estado de São Paulo, nesse mesmo período foram descritos a prevalência de quedas de 30% e de quedas recorrentes em 11%.
A lesão acidental é a sexta causa de mortalidade em pessoas de 75 anos ou mais, sendo as quedas responsáveis por 70% dessa mortalidade.
Aproximadamente 40% das quedas em mulheres com mais de 75 anos resultam em fraturas, comparados com 27% em homens.
Intervenções mais eficazes baseiam-se em identificar precocemente nos idosos o mais risco nas quedas, adequação do espaço físico e ainda a prática regular de atividades físicas, que segundo Cornillon et al (2002), 10 sessões de qualquer atividade permite melhorar o desempenho dos idosos em vários testes, pois quanto mais ativa é uma pessoa, menos limitações ela tem, devido ao fato de que o exercício aumenta a força muscular, a flexibilidade e o controle motor.
As quedas nas pessoas idosas são comuns e aumentam progressivamente com a idade em ambos os sexos, representando um problema de saúde pública. Isso ocorre devido ao declínio das funções fisiológicas (visão, audição, locomoção), que fazem parte do processo natural de envelhecimento ou ainda por alguma patologia específica (neurológica, cardiorrespiratória, musculares). Pesquisa realizada através de bibliografias, nos mostra que cerca de 30% das pessoas com mais de 65 anos de idade caem pelo menos uma vez por ano, essa porcentagem chega a 50%, depois dos 80 anos de idade, dos quais 13% são “caidores” recorrentes, ou seja, caem mais de uma vez ao ano. Os acidentes por quedas, em sua grande maioria, ocorrem dentro da residência da pessoa idosa, afetando sua qualidade de vida, pois em sua maioria provocam fraturas, traumatismos cranianos e morte, dependendo do caso, além das consequências psicossociais, sentimentos como medo, fragilidade e falta de confiança, reduz sua mobilidade e assim afeta suas atividades sociais e recreativas. Assim, para evitar e prevenir esse tipo de acidente, seguem abaixo algumas dicas: Em casa: Eliminar obstáculos: Tirar do ambiente tudo que possa provocar escorregões dentro de casa, como fios, tapetes, brinquedos e outros objetos; Iluminação adequada: Ambientes bem iluminados, principalmente a noite, para chegar até o banheiro; Instalação de suportes: É de fundamental importância o uso de corrimãos e outros acessórios de segurança no banheiro, na sala, nos corredores e no quarto; Moveis adequados: Verificar a altura dos moveis como cama, sofá e cadeiras, para que não sejam muito baixo e dificultem ao sentar-se e levantar; Os armários devem ter portas leves e maçanetas grandes para facilitar a abertura, e as roupas mais usadas devem ficar em lugares de fácil acesso; Moveis aéreos devem estar na altura do alcance das mãos, para que não aja necessidade de aparatos como escadas ou bancos para ter acesso aos objetos guardados; Uso de calçados apropriados: sapatos com sola antiderrapante; nunca andar só de meias e substituir os chinelos que estão deformados ou frouxos.
Diariamente:
Evite o consumo de bebidas alcoólicas;
Praticar exercício físico de baixo impacto;
Tome os medicamentos sempre no horário correto e informe o médico no caso
de algum efeito colateral;
O que fazer em casos de queda?
Busque imediatamente ajuda com o SAMU (192), o Corpo de Bombeiros (193) ou a
Polícia Militar (190). Enquanto os profissionais não chegam, tente mantê-lo calmo e
imóvel, se houver sangramento, é importante cobrir e comprimir o ferimento com um
pano limpo.
Devido a sua repercussão na saúde dos idosos, a queda é
considerada um evento limite, pois em geral está associada à fragilidade,
dependência, institucionalização e morte. Sendo assim, as quedas são consideradas um
problema de saúde pública, já que sua ocorrência está relacionada a altas taxas
de morbimortalidade, além do elevado custo social e econômico.
Os locais externos de maior ocorrência de quedas são jardins,
pátios, calçadas e ruas. As causas das quedas podem ser em superfícies
molhadas/escorregadias, seguidos por objetos/tapetes Soltos, desníveis no chão,
problemas com degraus, problemas com calçados e iluminação inadequada. Em relação às circunstâncias das quedas, a
atividade mais prevalente no momento da queda é a deambulação, sendo
escorregões e tropeços os principais fatores precipitantes. Outras atividades
relatadas durante as quedas incluem atividades domésticas, descer escadas, banho
e transferências. Em geral, tropeços ocorrem durante a fase de balanço da
marcha, quando o pé encontra um obstáculo durante a sua movimentação para frente.
A prevalência de quedas fora de casa é enorme, especificamente,
em calçadas, meios-fios e ruas. Outros
locais externos de ocorrência de quedas incluem jardins, varandas/sacadas, parques,
garagens e estacionamentos. Ao avaliarem
qualitativamente as quedas em ambientes externos, estas quedas ocorrem
frequentemente em áreas familiares ao idoso, muitas vezes próximas ao domicílio,
sendo que o local da queda pode estar associado aos aspectos da saúde dos
mesmos.
Para evitar quedas tanto dentro de casa quanto fora, as
medidas de prevenção são:
1. Esperar que o ônibus pare completamente para você subir
ou descer
2. Utilizar sempre a faixa de pedestre
3. Se necessário, usar bengalas, muletas ou outros
instrumentos de apoio.
4. Evitar tapetes soltos
5. Escadas e corredores devem ter corrimão nos dois lados
6. Usar sapatos fechados com solado de borracha
7. Colocar tapete antiderrapante no banheiro
8. Evitar andar em áreas com piso úmido
9. Evitar encerar a casa
10. Evitar móveis e objetos espalhados pela casa
11. Deixar uma luz acesa à noite, para o caso de precisar se levantar.
As quedas representam um sério problema para as pessoas, entretanto
a pessoa idosa é mais susceptível e vulnerável, devido aos fatores de risco aos
quais está exposta. As quedas são frequentes e trazem consequências físicas e psicológicas,
afetando a qualidade de vida e saúde. O ambiente domiciliar é um dos locais que
pode aumentar o risco de queda, e as causas mais comuns são:
• Obstáculos que se encontram pelo caminho (degraus,
tapetes, pisos molhados, brinquedos ou animais de estimação soltos);
• Os armários altos impedem o acesso facilitado dos
utensílios na cozinha e obriga o idoso a utilizar bancos ou escadas para
alcançar estes objetos, o que aumenta o risco de queda;
• Evitar que o idoso tenha que se abaixar ou se esticar
muito para alcançar os objetos, mesas baixas são de difícil acesso e podem se
tornar um obstáculo. Mesas com tampo de vidro também devem ser evitadas, além
do risco de quebrar e causar acidentes, a transparência do vidro dificulta a
noção de profundidade;
• É essencial que o idoso tenha fácil acesso a luz de
cabeceira para que sua movimentação seja facilitada;
• É importante que o domicílio disponha de um piso plano
para evitar a necessidade de alterações na marcha;
• Para evitar acidentes procure fixar os móveis ao chão
ou às paredes e proteja as quinas dos móveis;
• Os tapetes e carpetes devem ser evitados no ambiente
doméstico, principalmente nas escadas;
• Deve-se preconizar a utilização de calçados fechados,
adequados para o tamanho do pé e que tenham solado antiderrapante,
preferencialmente de borracha.
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